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Introflexão Escleral

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PROCEDIMENTOS COMUNS ÀS CIRURGIAS

HOSPITALIZAÇÃO:

Internação de algumas horas a alguns dias é necessária. O modo de hospitalização é adaptado em cada caso e será conversado individualmente com cada paciente.

ANESTESIA:

Existem duas formas de anestesia para a realização de uma cirurgia vitreorretiniana:

• Anestesia local com sedação: um produto é injetado na região periocular para dessensibilizar o olho enquanto o paciente está sedado.
Anestesia geral: um produto é injetado em uma veia periférica e o paciente dorme completamente.

• A escolha resulta da opinião conjunta do oftalmologista e do médico anestesista, levando em conta, sempre que possível, o desejo do paciente.

POSSIBILIDADE DE COMPLICAÇÕES:

Toda cirurgia realizada no corpo humano possui riscos. Nas cirurgias oculares, esses riscos são raros e imprevisíveis. Eles serão discutidos com cada paciente de acordo com a sua doença de base.

O que é

A introflexão escleral é uma das opções de tratamento para o descolamento de retina. Ele envolve o direcionamento da esclera para dentro da órbita em direção à retina em sua região de fragilidade.

Porque operar

O descolamento de retina é uma urgência cirúrgica e deve ser tratado o mais rápido possível para a obtenção dos melhores resultados. Em alguns casos a introflexão escleral deve ser a primeira opção no tratamento (antes da vitrectomia), como por exemplo, entre os pacientes mais jovens, com vítreo aderido e cristalino transparente.

O preparo

Para a realização da introflexão escleral é indicado um jejum de 8 horas antes do procedimento. As orientações sobre a administração de medicamentos de uso diário de cada paciente (para controle da pressão arterial, diabetes ou alguma outra patologia), será feita pelo anestesista antes da cirurgia, avaliando caso a caso. 

 

No dia da cirurgia, é indicado que o paciente esteja acompanhado de um adulto maior de 18 anos. No momento da internação, será realizada uma conferência detalhada de dados para nos certificarmos que todas as informações referentes, tanto ao paciente quanto à cirurgia proposta, estão corretas. Em seguida, é feita uma marcação no olho a ser operado e a dilatação pupilar com colírios neste mesmo olho.

 

O tipo de anestesia é discutido com o paciente antes do procedimento e pode ser alterado em qualquer momento até a entrada do paciente na sala de cirurgia, desde que haja um consenso entre o paciente, o anestesista e o cirurgião.

O procedimento

Esta cirurgia é realizada na parte externa do olho e seus objetivos principais são a remoção da tração vitreorretiniana e o fechamento da rotura retiniana causadoras do descolamento de retina. Para isso, são usados materiais de indentação não absorvíveis, entre eles a esponja e a faixa de silicone, que serão fixados no olho por sutura. Gestos associados ao procedimento: crio ou laserterapia realizados nas regiões de fragilidade da retina.

Pós operatório

No pós operatório é importante o cumprimento de uma série de recomendações médicas que devem ser seguidas cuidadosamente. O dia e horário para remoção do tampão ocular serão determinados especificamente para cada paciente. Após a retirada do tampão, o paciente deve iniciar imediatamente o uso dos colírios pós-operatórios, conforme descrito no receituário médico. É importante que o paciente também tenha atenção às indicações relativas ao posicionamento da cabeça neste período de recuperação (caso prescrito pelo cirurgião). Na ocorrência de dores oculares e/ou diminuição da acuidade visual, é importante que o paciente entre em contato com a nossa equipe imediatamente. 

 

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